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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

http://javaprogramar.blogspot.com/

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Música angolana em Portugal nos anos 60 - continuação

Relativamente ao meu artigo anterior, fiquei profundamente desiludido com o facto de não ter encontrado uma gravação em video que fizesse minimamente justiça à memória da falecida cantora angolana Lilly Tchiumba. A minha afirmação, segundo a qual Lilly Tchiumba foi a mais autêntica de todas as vozes angolanas que se radicaram em Portugal na década de 60, não podia ser ilustrada por uma apagadíssima interpretação de uma medíocre cançoneta, que nem sequer respeitava a Angola nem nada. Era urgente que eu encontrasse algo que pudesse justificar a minha afirmação.

Procurei, voltei a procurar e continuei a não encontrar nenhuma gravação em video. Mas encontrei várias gravações em áudio, o que já não é mau. Nada mau mesmo. Assim, volto a pedir licença ao nosso amigo Toke para voltar a este assunto e dar a ouvir um pouco da verdadeira Lilly Tchiumba, tal e qual como ela cantava perante as câmaras da RTP, na década de 60 e princípios da de 70, sem ser em festivais da canção, bem entendido.

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Lilly Tchiumba em "Nzambi", Deus


Encontrei esta e outras canções nesta página:

http://www.esnips.com/_t_/lilly.tchiumba.

Não hesite em escutar as outras canções que estão nela. Vale a pena ouvir Lilly Tchiumba.

Antes de terminar, quero ainda corrigir uma injustiça que cometi no meu anterior artigo. Esta injustiça diz respeito ao Duo Ouro Negro. Raul e Milo merecem muito mais do que a ligeiríssima referência que me limitei a fazer-lhes. A qualidade da sua música exige que eu também lhes dê o devido destaque. De entre todos os músicos angolanos, eles foram aqueles que tiveram maior êxito em Portugal, em qualquer momento. E não foi por acaso. A sua dignidade e o seu profissionalismo honraram sobremaneira Angola e os angolanos. É importante que isto seja dito.




Duo Ouro Negro em "Kurikutela", o comboio do Caminho de Ferro de Benguela

(Colocado por Denudado)

sábado, 4 de julho de 2009

Música angolana em Portugal nos anos 60

Foi um acontecimento histórico a actuação do conjunto angolano Ngola Ritmos (com Lourdes van Dunem na qualidade de vocalista) no único canal de televisão que havia em Portugal no já longínquo ano de 1964. Foi de tal modo histórico, que há em Portugal pessoas que ainda se recordam dessa actuação e do agrado que ela então lhes provocou.

Diversos cantores e grupos musicais angolanos vieram nesse tempo fixar-se em Portugal, com o fim de dar continuação às suas carreiras iniciadas em Angola. Ainda que fosse muito limitado, o meio musical português era, apesar de tudo, mais amplo do que o da Angola colonial de então. Assim, em busca de um maior êxito para as suas vidas, demandaram a capital portuguesa artistas como Sara Chaves, Eleutério Sanches, Trio Ouro Negro (que logo a seguir passou a duo) e outros mais. Quase todos estes artistas trouxeram consigo uma música de raiz angolana, sem dúvida, mas que eles mais ou menos adaptaram aos gostos e convenções então prevalecentes em Portugal e na Europa em geral, a fim de a tornarem aceite pelo seu novo público.

Talvez porque não tencionassem fazer carreira na metrópole colonial, os Ngola Ritmos fizeram precisamente o contrário. Na sua memorável viagem a Portugal, eles procuraram dar a conhecer ao público português a mais genuína música popular angolana, que eles faziam tão próxima quanto possível das suas raízes. Ao mesmo tempo, interpretaram canções portuguesas em jeito de semba, com resultados surprendentemente bons. A canção popular portuguesa "Margarida vai à fonte" foi uma delas.

Portanto, enquanto artistas angolanos radicados em Portugal aportuguesaram e europeizaram a música angolana, os Ngola Ritmos angolanizaram a música portuguesa... Excepção a esta regra foi a cantora Lilly Tchiumba, que sempre interpretou música angolana no pleno respeito pelas raízes desta. Depois que os Ngola Ritmos e Lourdes van Dunem regressaram a Angola, Lilly Tchiumba ficou sendo a voz mais genuína de Angola que se podia ouvir em Portugal. Cantou múltiplas vezes perante as câmaras da RTP, sempre com inteiro agrado do público. Alguns anos mais tarde, outras vozes se juntaram à sua, nomeadamente as de Rui Mingas e Bonga.




Lourdes van Dunem e o conjunto Ngola Ritmos em "Manazinha", uma peça do Carnaval de Luanda




Lourdes van Dunem e o conjunto Ngola Ritmos em "Mon'ami"


Depois do que escrevi sobre Lilly Tchiumba, seria de esperar que aqui aparecesse um video que a mostrasse cantando música angolana. Para minha grande estranheza, porém, não encontrei um tal video! Como escrevi acima, a Lilly cantou múltiplas vezes na televisão portuguesa. Com toda a certeza que haverá nos arquivos da RTP pelo menos uma gravação (uma só que seja!) em que ela interprete música angolana. Será possível que nenhuma delas tenha sido posta na Internet?! Na única gravação que encontrei dela, a Lilly Tchiumba canta uma musiquinha sem qualquer ponta de interesse, e que de angolana não tem absolutamente nada, num festival RTP da canção... Oh, sorte malvada!

Hesitei muito, mas acabei por decidir colocar aqui a referida gravação, apenas para mostrar como eram a cara e a voz da saudosa Lilly Tchiumba. Peço-lhes, por favor, que não se deixem influenciar pela gravação. Apesar do que nela se ouve, a verdade é que Lilly Tchiumba foi mesmo a voz angolana mais autêntica que cantou em Portugal na década de 60, à excepção de Lourdes van Dunem, é claro.



(Colocado por Denudado)

domingo, 21 de junho de 2009

cumprir o novo código



quarta-feira, 17 de junho de 2009

Bom Dia, BOM DIA !!!



Photobucket

cumps from asperezas


BomDiaBomDia

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Oportunidade de negócio

Olá, preciso de parceiros para introduzir um negocio inovador em Angola. Visitem-me aqui para saberem do que se trata.

domingo, 16 de março de 2008

Mon'Ami (Filho Meu), por Lourdes van Dunem



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Uma relíquia musical angolana, Mon'Ami, por Lourdes van Dunem e o conjunto Ngola Ritmos. Encontrada nesta página de athena.pallas.


A letra da canção, escrita em quimbundo, parece ser a seguinte:

Talenu ngó! O kituxi ki ngabange?
Talenu ngó! Maka mami ma jingongo!
Ngexile kyá ni an'ami kiyadi.
Nzambi k'andalê. Ngaxala ni umoxi.

Ngibanga kyebyê?! Ngaxala ngoê ni umoxi!
Ngibanga kyebi? O kituxi ki ngabangyê?!
Mona wambote wajimbirila.
Ngidila ngoê! Ngibanza ngoê! Ay, mon'ami!



Traduzida para português, ela diz mais ou menos o seguinte:

Vede só! Que pecado cometi?
Vede só! As minhas palavras de dor!
Já tive dois filhos meus.
Deus não quis. Fiquei com um.

O que faço?! Fiquei só com um!
O que faço? Que pecado cometi?!
Um filho lindo se perdeu.
Só choro! Só penso! Ai, filho meu!


(Transcrição e tentativa de tradução por Denudado)

quarta-feira, 12 de março de 2008



MUITO OBRIGADA PELA TUA AJUDA, TOKE



alice




quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

"Muxima"



"Muxima" é uma canção tradicional angolana, que exprime o pedido de alguém que, sendo acusado de feitiçaria, pede que o levem ao santuário da Muxima para provar que está inocente. Segundo a crença popular, os feiticeiros morrem ao entrar no santuário.

"Liceu" Vieira Dias, o líder do grupo musical angolano mais marcante nos anos 50 e 60 do século passado chamado Ngola Ritmos, fez um arranjo desta canção, a qual se tornou no maior de todos os êxitos que o grupo teve. De então para cá, inúmeros artistas têm vindo a interpretar esta canção popular, que se tornou quase num hino.

Neste clip, podemos escutar uma excelente interpretação de "Muxima", pelas vozes do angolano Don Kikas e do caboverdiano Tito Paris, actuando ao vivo em Lisboa, no programa televisivo "Kandandu".

(Publicado por Denudado)

sábado, 22 de dezembro de 2007

Um anúncio da ONG "Médicos do Mundo"



Denudado

domingo, 9 de dezembro de 2007



O Moringue

sábado, 24 de novembro de 2007

E que tal um abraço?

Nos dias de hoje, em que manifestações desta natureza raramente ocorrem, um abraço pode iluminar o dia de qualquer pessoa.
A campanha do abraço, iniciada pelo australiano Juan Mann, é prova disso.



Ana B.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ANTES QUE DEGENERE...

Mesmo que degenere, pelo menos a ideia é genial.
Para aqueles que vierem a degenerar este blog, como está previsto, deixo-lhes esta pequena maldição.
Lusíadas - Canto V

Aqui espero tomar, se não me engano,
De quem me descobriu suma vingança.
E não se acabará só nisto o dano
De vossa pertinace confiança:
Antes, em vossas naus vereis, cada ano,
Se é verdade o que o meu juízo alcança,
Naufrágios, perdições de toda a sorte,
Que o menor mal de todos seja a morte!

GED

sábado, 3 de novembro de 2007

Contribution

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Enfase

a Vitória é certa... ou quase....

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Adriano

Não era só a voz o som a oitava
que ele queria sempre mais acima
nem sequer a palavra que nos dava
restituída ao tom de cada rima.

Era a tristeza dentro da alegria
era um fundo de festa na amargura
e a quase insuportável nostalgia
que trazia por dentro da ternura.

O corpo grande e a alma de menino
trazia no olhar aquele assombro
de quem queria caber e não cabia.

Os pés fora do berço e do destino
alguém o viu partir de viola ao ombro.
Era Outubro em Avintes. E chovia.

Manuel Alegre




Colocado por Denudado

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mas que grande ideia! quer dizer, isto pode ficar caótico, todos a escreverem ao mesmo tempo! mas gosto do nome, bastante sugestivo
kiss

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Usem-me



Mas não me abusem...

domingo, 14 de outubro de 2007

Ideia genial, esta de abrir um blog ao mundo.
É daquelas que me invejo de não ter tido.
Mais democrático é impossível.

Certamente voltarei... ao dilema do blog em branco.

sábado, 13 de outubro de 2007

Com música e fogo de artifício!

Como não podia deixar de ser!




O'Sanji